quarta-feira, 13 de junho de 2012

Entendimento Introdutório























Pressuponho que o entendimento
É uma questão de ponto de vista
Do que era antes uma suposição
E hoje um pensamento realista.

De indulgencias à suposições
O pensamento é uma objetividade
De palavras soltas e descabidas
Voando em um mar de liberdade

E acreditando nas possibilidades
De formas de pensar contraditórias
Encontrei virtudes despercebidas
Incomunicáveis com minhas vitórias

E por estar compreendendo a mim mesmo
Estive em sintonia com uma parte que não conhecia
De devaneios insólitos
E ideias diferentes  um pouco adormecida

Mas estava num caminho certo
Chegando mais longe do que eu poderia imaginar
Agora, já era um poeta pensante
Só me faltava agora, aprender a amar






***

terça-feira, 12 de junho de 2012

Amor Solitário






















Eu tenho estado sozinho por um longo tempo
E cada vez menos, me lembro de nós dois
Como um amor contínuo e duradouro
Com as histórias de antes e depois.

Tenho olhando os céus procurando por estrelas
Mesmo nas duras noites de tempestades
Eu procuro não me sentir tão sozinho
Num amor incontido em duas metades

E cada vez que a porta se abre
Eu espero ver você voltando para mim
Com o velho sorriso no rosto
Eu tento me enganar, pensando ser  fácil assim

Amando-te num amor solitário
Vivendo de personagens imaginários
E recriando uma história que já não existe

A porta se fechou, o avião partiu
E aqui dentro de mim faz frio
Amando um frágil amor triste

domingo, 10 de junho de 2012

Daqueles dias

















Musicas lentas, me falam muito sobre nós.
Sobre coisas que dançaram numa valsa
Sobre dias enroscados à melodias calmas
Em corações entrelaçados sobre uma única voz.

Num tempo onde nostalgia não existia.
Músicas eram dançadas e vividas
Sinto saudades daqueles dias.
De uma vida menos vazia

Durante todos os dias de todas as estações
Sinto falta da sua pele, do calor
Daqueles dias, dos abraços, do querer.

Sinto falta da poesia, das paixões
E de toda a história linda cantada em amor
Eu sinto falta de você

terça-feira, 5 de junho de 2012

Entre a chuva, as palavras e folhas de papel em branco
















Do alto, do som, da poesia
Em luzes de pura vida
E tilintar brando de gotas de chuva
Do futuro ao presente, e o passado que não muda
Em noites sem estrelas
As palavras sorrateiras
Se esquivando do poeta e fugindo
E a vida, ora indo, ora vindo
Era o canto de uma sinfonia
E a solidão persistia
Espalhada pelos cantos
Relembrando a luz dos seus encantos
Dos olhos castanhos
E meus amores estranhos
E apenas um pequeno amor que era só meu
Amando aquele jeito que era somente seu
Entrelaçando, abraçando apertando
O vazio do coração que continuava te amando
Em recordações frágeis, de cartas escritas
Ou em fotos, nas gavetas esquecidas
Do alto, do som, da poesia
Ainda havia luzes da pura vida
Livre dos agouros e silêncios
O poeta era mais uma vez, feito de momentos
E olhava a chuva,  relembrando
Talvez até chorando
Ou quem sabe sorrindo
Querendo apenas estar fugindo
De todas as confusões de  um coração ferido
Numa noite de chuva e sentimentos  perdidos