quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Desamores

















Já se foi aquele tempo em que eu chorava por você.
Já se foi aquele tempo em que eu vivia por nós dois
Um mundo de ilusões precipitadas
Sem saber ao certo o que era o antes, o agora e o depois

Você foi o calor da primavera
Numa manhã estranha de inverno
Um daqueles delírios insanos que a gente tem
Quando se acha que está amado um amor sincero


Você foi palavras sem sentido
Ditas ao acaso numa tarde sem nome
Um tipo raro de prece
Que às vezes vem, acontece e depois some

Você foi música, sentido e razão
Foi  por um tempo dona do meu coração
Mas partiu e as areias do tempo passaram

Tornou-se lembrança não esquecida
De tempos bem vividos em outra vida
Com traços desse amor que ainda restaram...



Obs: Dedico estes novos versos ainda destoantes a pequena Lívia, uma fã muito especial deste blog, a quem tenho um carinho enorme, por suas palavras de incentivo à este poeta que vez ou outra se perde no caminho cotidiano da vida. E para homenagear a fã número 1 do escritos desvairados, nada melhor do que dar-lhe um poema de presente! E que viva a poesia em nós! 

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Reflexão aos espelhos da alma

















Pressuponho que evita-se o ser 
Que é em pedra viva
Coração vetante aos berros
Ecoante é a voz esquecida.

Aproxima-se pois a poesia
Do verbo enfadonho
Do medo tristonho indevido
Que segue vivo a cada dia

Poesia recuidada
Entoada
Repintada aos versos
Caminhante aos tropeços

E de avessos em avessos,
Vão formado cenas
Paralelas as palavras entendidas
A vida vira novo poema

E segue encantando
Entoando cantos  de alegria
Em sorrisos meros
Seguem meus ‘eus’ em poesia...