De perto, todo o eco
Que ecoa nas mentes
São vazios
E quase sempre, mentem.
De longe, todo grito
Que reverbera pelas ruas
São verdades
nuas e cruas.
Espanto, sobre o pranto
Alguém chora em silêncio
Em algum beco qualquer
No teatro dos raivosos
Há gritos imperiosos
E nenhum silêncio sequer.