Ela estava ali.
Olhando o mar num dia comum.
Na beira da praia
Em lugar algum.
Num balanço de brisa
De um dia de ventania.
As lembranças vagavam
Ora ia. Ora vinha.
E ainda havia a vontade
Quase que por necessidade
De seguir em frente.
Mais como deixar o que se sente?
E o mar, com suas ondas
Me mostrou o que eu não poderia ver.
Que as ondas levam.
O que antes, vinha nos trazer.
Ela estava ali.
Olhando o mar com ternura
Sem saber o que agora eu estava sentindo.
Não ficaria por muito tempo.
Ela não estava chegando.
Estava apenas partindo...
E ainda que não queiramos dizer adeus,é necessário,pois se não o fazemos,será pior no futuro...coisa que na maioria das vezes não pensamos: a consequência!
ResponderExcluirMas as coisas são como devem ser e não acontecem nem cedo nem tarde,mas na hora certa...
E se o acontecimento delas é permitido,é porque algo melhor nos aguarda...e nisso que devemos nos apegar em tempos de transformação.
Bom,até mais e boa noite,rs.
Lindo esse poema, tive que divulgar no meu face. bjs
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