O carteiro errou o caminho hoje.
Passando por uma rua desconhecida
Trouxe-me uma carta discreta
De uma outra época de minha vida
O relógio martelava um despertar
Suave como uma sinfonia desafinada
A vida seguia seu pequeno ciclo
Como sempre, um pouco desinformada.
A carta chegou com atraso
De alguns longos anos
Pequenos e decisivos “nãos”
Que pelo caminho deixamos.
O tempo se faz presente
Realinhando toda a vida
Colocando as coisas no lugar
Seguindo a ordem devida.
Das cartas passadas, pouco me lembro.
Pois não há muito o que se se lembrar
Não tão pouco o que chorar.
Das cartas futuras, eu pouco posso saber
Pois tudo o que já foi dito.
Foi à muito esquecido...
Nas cartas registros que ficam difíceis de esquecer.
ResponderExcluirUm grande bj querido amigo
Façamos das cartas futuras um 'sim' em conteúdo, alegria, sentimento e sorriso!
ResponderExcluirbjsss meusss
Cat
Canata, às vezes, é bom olharmos para o passado para sentirmos o quanto evoluímos.
ResponderExcluirÓtimo poema, bom tema!
Abraços!
Oi Canata,tudo bem?
ResponderExcluirGostei bastante do poema,lindo!
Passando pra avisar que tem um selo pra vc lá no meu blog,espero que goste,beijoss...
Bom final de semana