Os demônios de outrora
Às vezes suspensos
Na aurora dos tempos
Presos em silêncios
Como demônios na garrafa
Às vezes gritam
Às vezes calam
Às vezes sentem.
Ou apenas consentem.
Consertam-me
Em um concerto de vozes
Como legiões
Como leões
Rugem
E tremem
Meus poros sob a minha pele.
São os mesmos e velhos demônios
De noites mal dormidas
Mal vividas
Mal faladas
Mal amadas.
E dos constantes
Inconstantes momentos
Eu vivo ao vento.
Refém de demônios
Que outrora chamei de fantasmas.
Às vezes suspensos
Na aurora dos tempos
Presos em silêncios
Como demônios na garrafa
Às vezes gritam
Às vezes calam
Às vezes sentem.
Ou apenas consentem.
Consertam-me
Em um concerto de vozes
Como legiões
Como leões
Rugem
E tremem
Meus poros sob a minha pele.
São os mesmos e velhos demônios
De noites mal dormidas
Mal vividas
Mal faladas
Mal amadas.
E dos constantes
Inconstantes momentos
Eu vivo ao vento.
Refém de demônios
Que outrora chamei de fantasmas.