Alguém canta num sanatório.
E o sopro que vem do mar
Leva meu coração
Que já cansou de esperar
Alguém chora num funeral
E o vento ainda bate forte
Meu coração cansado
Espera pela morte
Alguém grita numa catedral
E o vento sopra enlouquecido
Meu coração relembra sozinho
D’um simples amor vivido.
O louco, o morto, o santo.
Devaneios de uma vida
Simples que agora canto
O santo, o morto, o louco
De cada um
Todos nós temos um pouco.
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