Revejo-te em alguns cantos.
Nem os tantos reflexos, me fazem esquecer.
Pressupostos eram meus conceitos
Que os encantos fizeram-me ver.
Era lentamente o olhar triste, melodioso.
Cantando o vassalo dos cantos que eu te procurava
E de mim, não encontrava nada.
Escadaria fechada. Janela entreaberta. Pessoas na sacada.
Pessoas de pedra. Estátuas de outrora.
Solidão que já não apavora.
Seu olhar triste, parece sentir o que já sentia eu.
Encantos, que se desencontrou e se perdeu.
E a rodovia de carros barulhentos,
Tão perdidos quanto nossos sentimentos
Seguindo pelo asfalto, sem tato.
O cimento concreto que sela a vida de pedra.
O sentimento selado que não se encerra.
De pequenos atos, os passos vão seguindo.
Já não se sabe muito bem onde estão indo.
Mais permanecem.
E seguem, sem imaginar.
Que a queda dos ventos, é brisa sem tempo.
E que as pedras, um dia souberam amar...
Nossa Canata,que poema lindo...amei!
ResponderExcluirPerfeito...tocante,profundo.
Vc estava muito muito inspirado e romântico,adorei!
Beijos e boa semana
Canata...Vc se supera a cada poema postado!
ResponderExcluirFORTE este! me tocou!
Bj e boa semana!!!
Simplesmente perfeito!Sem mais palavras...
ResponderExcluirAbraços
psrecuerdame.blogspot.com
F.H.,
ResponderExcluir"pedras que souberam um dia amar"!
É muito literatura! Amplia o significado e muito!
Belíssimo!
Abraços!