O novo.
Que quebra a grafia
Inspira semântica nas equações
de toda a teoria.
O velho
Sabedoria parafraseada
Num parágrafo de linhas tortas
De mãos meio trêmulas em toda enseada.
As ondas.
Ondulações vocabulárias
Das frases não ditas
e fases mal interpretadas.
O tempo.
Que não passa.
De invenção criada.
Pra dar impressão errada.
Nós.
Que éramos tão sós.
No novo, no velho.
Nas ondas do tempo
Na poesia mal articulada.
Boquiaberto pela essência amalgamada entre o novo e o velho; a dependência (quase) sintática de um para com o outro na construção ardilosa de um tempo verbal, pois aqui ele se fez CARNE e SIGNO. Feliz Ano Novo! Quando der, leia meu conto denso que nem um café forte para iniciar o ano em Lectando-me.
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