Vai se findando mais um ano, e a solidão pela janela do
quarto, continua a mesma. A vida continua, os pássaros ainda migram de um lugar
ao outro, os trens chegam e saem das estações, mas o tempo, ah aquele tempo dos
sorrisos fartos e duradouros, esses ficaram.
E nas comumente paradas reflexivas dos finais de ano, eis que, continuo
aqui.
Não que tenham sido todos os dias desperdiçados em coisas banais, mas sim, eles foram maioria.
Não que não tenha havido amor, mas estes, chegaram e foram embora.
Não que tenham sido todos os dias desperdiçados em coisas banais, mas sim, eles foram maioria.
Não que não tenha havido amor, mas estes, chegaram e foram embora.
E a vida, esqueceu-se do poeta que fala do tempo, como se
este senhor pudesse lhe ouvir.
E no fundo, ele ouve. E me pede sem pressa: “Dê-me tempo,
garoto”.
E eu vou aos poucos
entendendo que até o tempo precisa de tempo pra mudar as tempestades e fazer
virar claridade, todo tipo de pensamento.
Porque sim, como já cantava Chorão: O tempo é rei. E a vida, ah, ela sempre será uma lição nova a cada dia. O que resta, é sentar, olhar a janela e os pássaros migrando, esperando que o tempo, tenha tempo para alinhar as órbitas dos planetas e reajustar os cursos da nossa própria inquietude....
Porque sim, como já cantava Chorão: O tempo é rei. E a vida, ah, ela sempre será uma lição nova a cada dia. O que resta, é sentar, olhar a janela e os pássaros migrando, esperando que o tempo, tenha tempo para alinhar as órbitas dos planetas e reajustar os cursos da nossa própria inquietude....
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