E de repente, a vida nos vira do avesso.
E não, ao contrário do que dizem, não descobri que o avesso é o meu lado certo.
E não, ao contrário do que dizem, não descobri que o avesso é o meu lado certo.
Na verdade, foi mais como acordar de um sonho. Perceber
que, a vida, esse velha anciã, ainda usa o mesmo argumento frágil pra me fazer
poeta: saudade e solidão.
E de repente, eu me vejo agarrado a lembranças, agarrado
a momentos, que me trazem uma felicidade ilusória de um tempo em que eu era
feliz.
E cá estou eu, de volta ao começo de tudo.
Quando fazia desse blog, meu diário subentendido dos meus
desamores.
E aquela música de Cássia Eller, fica ecoando e ecoando e
ecoando...
“eu sou poeta e não
aprendi a amar”
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