Bailarina que dança sem pressa.
Tinha tristeza que carregava no olhar
São tantas as tempestades que atravessa
Que aprendeu a andar na chuva sem se molhar.
Bailarina que sonha acordada.
Tem planos e habita dentro de si.
Bailarina recém amada
Aprendeu a olhar o mundo e apenas sorrir.
Os ventos do leste lhe trazem poesia
E do alto dos montes, ela sorria.
Feliz da vida por mais um dia.
Sem o peso do mundo a bailarina podia agora dançar.
Sentia-se livre, leve pelo ar
Porque finalmente, havia aprendido a amar.
A si mesma.
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