Não há muito mais do que sombras agora.
Lembranças de outrora que emergiram
Fugiram do meu controle e foram embora
Pra qualquer lugar onde não existam.
E no meio da ventania eu gritei seu nome
Tão alto que nem o trovão da tempestade
Tirou de mim essa imensa vontade
De fazer uma loucura e dançar no meio da chuva.
Eu visitei os anjos no céu
Mas os demônios na terra me puxaram.
E eu vi meus próprios medos
E todos eles me afogaram.
Apenas me deixe ir
Ou me deixe ficar aqui, bem à vontade.
Porque as histórias que contam, são todas verdade
Eu sou o fantasma no meio da tempestade.
E quando a tempestade passou,
Tudo que restou,
Foram as sombras que sobraram de mim.
Quando a noite do funeral chegar, não me dê flores
Nem me lembre de todos aqueles amores
Que eu deixei morrer antes de chegarem ao fim.
Oi Canata!!!
ResponderExcluiruau,
esse texto me tirou o fôlego e fez pensar que eu não quero deixar morrer meus amores antes que cheguem ao fim, não quero que meus gritos ecoem como trovão sem resposta e anunciando a tempestade que está em mim... lindo, gostei muito mesmo...
saudades suas poeta,
apareça!
grande beijo
Obrigado Dê!
ExcluirSaudades suas também!
Um grande abraço minha amiga!
meus amores morrerem*
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