domingo, 25 de setembro de 2011

O Poeta na rua da cigana inventada


















Era vago os passos do poeta pela rua da poesia.
Entre meios de ser e existir, não encontrava o caminho
E os passos dados, deixavam rastro em outra história
Que já não era a sua, pois esta ele percorria sozinho.

E no dançar cigano, via a bela mulher de vestido
Dançando uma dança bela que não se dançava.
E pouco a pouco, foram se calando os passos.
E a poesia, era algo que já não falava.

Os castelos invisíveis, eram agora vistos
Por olhos desencontrados, em ruas vazias.
O  ruído de relógios distantes era tudo que se ouvia.
Já nem se sabe ao certo,  que hora batia.

De violino em violino, foi parando o som.
A cigana, encanto ou sonho, foi se embora.
Ficou por ali, apenas o poeta, sem a música.
E as palavras escritas de outrora.

4 comentários:

  1. Que lindo Canata...adorei!
    Mto bonito mesmo,tocante,romântico.
    Boa semana pra vc,boa noite,beijos

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  2. E os sonhos do poeta dançando no ar.
    Um grande bj querido amigo

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  3. 'o poeta sem a música'
    o poetá é a música em si...

    lindo texto meu caro...
    as rimas,ficaram muito sonoras...amei...

    beijos

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  4. F.H.,
    o poeta a cantar e encantar o vazio deixado pela cigana, sem música, e palavras antigas...

    Lindo!
    Vou dar mais uma olhadinha, toda vez que venho aqui é uma maravilha! :)

    Grande abraço e ótimo fim de semana!

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