segunda-feira, 14 de maio de 2012

Ruínas dançantes de uma bailarina inventada






















Ela dançava a valsa no topo do edifício
E em ruinas, ruíam as mentiras sobre nós.
De danças casuais, à amores desiguais
Desatamos nossos laços, dançando a sós.

E em cada nova melodia, a bailarina sorria.
Do alto, de cima de onde já não se ouvia.
Havia em nós histórias descabidas em silêncios.
Alheios, aos olhares,  presa em mistérios.

E de controversos versos, foi se indo
A paixão, a dança, e a bailarina caindo
Até que num abrir de asas virou borboleta, e voou.
Para a liberdade, para a vida enfim brilhou.

E dos amores, pouco estranhos, nada restou
Guardados no alto edifício
Fez da vida seu pequeno ofício
Na mente cansada de descasos

[Ora, deveria ser acaso.
Ora,deveria ser destino
Tanto faz.
Estava livre, feliz e em paz...]





***

2 comentários:

  1. Adoro esse poema... Ela ja foi reinventada e continua bela.

    Bjs da titia

    Catita

    ResponderExcluir
  2. E será reinventada em muitos outro que ainda virão. A bailarina que me encanta continua me inspirando...

    Abraços do sobrinho! (risos)

    ResponderExcluir