sábado, 30 de julho de 2011

Revolução Forçada
















Na mudança
Força
Forçada evolução
Faça.

Na palavra
Renova
Revolução forçada
Refeita

No pensamento
Recomeço
Reinventado conceito
Sente.

No poeta
Desperta
Palavras próximas
Desorganiza.

Na certeza
Poesia
Imperfeita, ou impassível
Escrita

Tempestuoso Inverno













No frio da alma calada
Meu pensamento se mantém
E o tempo frio lá fora
Com a chuva me detém.

Quem deveras ama
Sente a chuva forte que caí
Como as lágrimas
Que de outrora se vai

Tempestuoso inverno
Com seus dias vazios
E alma inquieta

Por sorte, não são eternos.
E nem assim tão frios
Pois há esperança recém descoberta.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Foi, e sempre será por vocês!


Minha vida mudou muito desde minha última postagem. Perdi um amor, há muito já findado, mais ganhei a mim mesmo em quantidade dobrada. Mudei de emprego, de rotina, de hábitos. Passei a sentir um pouco do que é liberdade, pois comecei a viver para mim, e não por uma causa perdida. Entendi que o que eu senti, era amor. Amor verdadeiro. Que em determinado momento, já não era recíproco. Então, só resta a outra parte, deixar que este amor se vá. E foi o que eu fiz. Sem mágoas, nem sentimentos ruins por aquela pessoa. Ela me deu momentos lindos, e que serão para sempre, impossíveis de ser esquecidos. Tá certo, nem tão sem mágoas assim. Afinal, perder um amor, nunca é fácil. Eu chorei, me desesperei, chorei mais um pouco, mais agora estou bem. E o principal, não choro mais. Não pelas causas que antes chorei. Agora provavelmente, eu vá chorar pelas lembranças, ou por qualquer outro motivo. Mais não pela vontade de tê-la ao meu lado. Pois esta sim, é uma coisa já superada.
Eu pretendia guardar um tempo maior de luto amoroso. Mais minha poesia sempre foi mais berrante que minha vontade. Sim, minha poesia tem vontade própria. E ela esta gritando aqui dentro de mim querendo sair. Por isso, e por ela, resolvi mais uma vez quebrar o silêncio.
Todos vocês, caros leitores, que me visitam, sempre, de vez em quando, dia sim, dia não. TODOS são sempre muito bem vindos aqui, e é por vocês que esta poesia grita.
Por vocês e uma leitora em especial.  É uma menininha de 10 anos, que algumas vezes, acompanha a querida mãe poetisa em suas visitas até meu cantinho. Ter uma alma de anjinho lendo meus escritos, me fez quebrar o silêncio, e deixar que as palavras voltem espontaneamente a nascer.  Afinal, não querendo me gabar, mais isto é um privilégio de poucos.
É engraçado dizer, mais há alguns dias atrás, eu achava que me deparar com o blog, seria uma coisa muito triste que me faria chorar. Hoje, a vida me ensinou que eu ainda não cheguei nem perto de saber o que é viver. Estar de volta com o blog, me trás, além de felicidade, uma paz que há muito eu não sentia. E por este sentimento, só tenho a agradecer. A todos vocês meus grandes amigos Leitores(as) e em especial à você pequena Lívia.
Foi e sempre será, por vocês!

Agradeço o apoio de todos!                                                    

“Sem amigos, eu nada seria, ainda que eu falasse a língua de todas as etnias.”

domingo, 24 de julho de 2011

Despedida
















Olá meus queridos amigos. Esta noite passei por uma das piores decepções amorosas de minha vida. Minha musa inspiradora, finalmente me deixou pra sempre. Eu estive me perguntando se errei de mais, por dar a ela um amor sem medida. Estive me perguntando se errei, entregando meu amor assim, por inteiro. Deixando pouco espaço dentro de mim para um amor próprio. Hoje, passei por um daqueles momentos difíceis. Onde você olha pra trás, e percebe que foi em vão. Que as palavras, os poemas, os versos, não podem trazer um amor há muito enterrado.
Não é de hoje, que digo que este blog, bem como todas as poesias são inspiradas nesse amor. Pelo menos era antes de ouví-la dizer um eu te amo que não me pertencia. Diante das desavenças com o tempo, eu decidi hastear a bandeira branca, e me render ao destino. Mesmo que as palavras pulsem dentro de mim, a mão do poeta não tem mais forças pra continuar escrevendo.
Decidi, por uma decisão forçada encerrar o blog. Pois me apeguei a ele, como um diário secreto sobre meu amor. E olhá-lo todos os dias, seria crueldade demais para comigo mesmo.  Decidi que era a hora do adeus.
Mais aí, num último olhar em meio as lágrimas, me deparei com os comentários. Pessoas que passaram por aqui, deixando suas palavras sinceras. Elogios, críticas, vivências parecidas.
Nesta breve leitura, percebi que não poderia abandonar este blog. Não por mim, mais por vocês. A poesia, na tristeza ou na alegria me pertence. E devo fazer dela, poemas que agora, não terão mais uma musa inspiradora. Mais sim, leitores inspiradores.
Eu sou sincero, e não me envergonho disso.
É por isso que peço a vocês, um pequeno tempo, para que eu possa chorar as mágoas deste amor findado em paz.
Quando este luto pesado passar, voltarei a escrever um recomeço como tantos outros.
É difícil escrever agora. A mágoa bloqueia o pensamento. É por isso que não vou prolongar mais esta despedida.
Queridos amigos, prometo que eu voltarei. Assim que me livrar desse sentimento pesado. Agora, o poeta precisa reorganizar as palavras dentro dele, para que num futuro próximo, elas voltem a fluírem como sempre fluíram antes.

Não é um Adeus.
É só um até breve...

Nunca fui como todos
Nunca tive muitos amigos
Nunca fui favorito
Nunca fui o que meus pais queriam
Nunca tive alguém que amasse
Mas tive somente a mim
A minha absoluta verdade
Meu verdadeiro pensamento
O meu conforto nas horas de sofrimento
não vivo sozinho porque gosto
e sim porque aprendi a ser só...”

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Te amando em silêncio...
















Eu construí meu castelo de cartas
No topo de uma alta montanha
E numa noite de tempestade
Meus sonhos simplesmente caíram.
Eu tentei gritar, mais não havia voz
Só esse ruído triste dos ponteiros do relógio
Aumentando a distância e o tempo
Eternizando a tua lembrança ainda mais dentro de mim.
Foram bons os momentos, mais acabaram.
E a vida volta a sua velha rotina de memórias.
Enquanto um pássaro voa alto no céu,
Eu procuro pelas estrelas em plena manhã de sol.
Sem poder gritar ao mundo o quanto te amo,
Transformo a voz, em uma escrita sem ritmo
Um poema sem rimas ou versos.
Tal qual a minha vida sem você.
Algo que apenas vaga, esperando um sinal.
Desta vez, porém, me sinto bem.
Porque agora sou um poeta que aprendeu a amar.
E apesar de sentir a tua falta,
Disse-lhe tudo o que havia pra ser dito.
E sem esse gosto amargo do silêncio
Posso fechar meus olhos e lembrar-me das palavras.
O destino, mais uma vez a levou para longe.
Mais teus olhos me disseram em segredo
Que continuarão me amando onde quer que esteja
E só por isso fico bem.
Porque acredito no teu olhar.
E se eu chorar, não será pela saudade
Mais sim, pelas boas lembranças que você me deu.
Te amar, não é muito fácil.
Mais é o que me faz feliz.
E um dia, você volta, e fica pra sempre.
Mais até lá, sou eu quem continuará pra sempre
Te amando em silêncio...


Osb.: Queridos amigos que me indicaram selos e presentes, não esqueci de vocês não, muito obrigado por todos, ainda não os postei, porque estou planejando uma nova página para guardá-los. Agradeço a cada um deles de coração!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Nonsense Lúdico
















Ontem eu estava olhando o céu
E havia nele toda esta textura de véu
Cobrindo os olhos para a luz
Deixando apenas as pesadas nuvens azuis

Repelindo o desapego
Abraçado a palhaços de vento
Eu olhava o abismo do alto
E ainda podia ver-me lá embaixo

O cair dos dias sobre os meses
Iriam criar-se tormentos desconcertantes
E onde nem o pálido som surgia
Podia ouvir-se poesias berrantes

Cantadas em cantigas lentas
Valsadas sobre passos mal dados
Éramos crianças brincando de gente
Refletindo sobre os silêncios falados

E o paralelo tornou-se belo
Por instantes instintivos
Eu apenas senti-me recompensado

Pois o inconveniente
Estava concidentemente
Em algum lugar recolocado...

terça-feira, 19 de julho de 2011

Amor dançante















Na dança embalada do casal
Eis que havia um sorriso compartilhado
Num misto de romantismo
E passos ritmados.

E a música seguia a melodia
A medida que um novo dia nascia
Os pés, agora cansados
Fortalecia os apaixonados

E quando a música finalmente parou
Os corações batiam em sintonia
O dia amanheceu mais uma vez
E o casal, continuava sua harmonia

Porque amar, é viver uma música
Que nunca pára, nem acaba.
Permanece sempre sendo tocada
Nos corações que batem no mesmo ritmo...

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Reencontro




E o meu jardim amanheceu florido
Não com as flores que sempre vejo
Mais com o amor que sempre sonho
Um amor que volta e meia, me visita
Não só pra dizer que me ama
Mais para me fazer este bem na alma.
As palavras hoje, gentilmente se calam
Deixando que os olhares se cruzem
E que os sorrisos transformem-se em beijos
E o momento fale por si só.
Excepcionalmente hoje, quero ser um poeta sem palavras.
Sentir-me livre, para que possa pelo vento ser levado, ou
Que apenas por hoje, eu possa ser amado.
Quero apenas sentir este amor que há muito
Espera ansioso pra ser vivido.
Acredito que todas as outras palavras até aqui
Foram ditas na certeza de que um dia esse momento aconteceria.
Sei que este amor não ficará por muito tempo
Logo, tudo voltará a ser como sempre foi
Saudades e lembranças.
Por isso, hoje, nem que seja apenas por hoje,
Tem alguém lá fora
Esperando por mim
Pra viver um grande amor...

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Estrada de Lembranças














Hoje estive caminhando.
Sozinho como sempre estive.
Andando pela vida
Pensando no que ainda existe.

Em cada passo que eu dava,
Sentia que algo me faltava
Sua falta queimava
Dentro de mim.

E os passos dados
Num chão já apagado
Duma estrada de volta ao passado
Me faziam sentir-me assim.

Às vezes eu me pego pensando
Nas palavras que ficaram faltando
E nas coisas que poderiam ter acontecido

Mais a estrada vai seguindo em frente
Deixando as lembranças pra gente
Nunca esquecer daquilo que temos vivido


(OBS: Hoje no blog Poetas Insanos tem uma poesia que criamos em parceria. Passem por lá, confiram e sigam este poeta fantástico! Recomendo-o a Todos!)

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Selinho e Questionário sobre esse Escritor Desvairado


Ganhei esse selo das amigas: Denise do blog: Detalhes e da Amanda do Blog: Um Blog, nada mais
Dois blogs de talento excepcional. Com seus escritos sinceros, que nos encantam e nos mostra o valor real dos sentimentos, através das palavras. Recomendo-os à todos.

Junto com o selo,veio um questionário muito legal :


Quinze coisas sobre mim:
1. Amo Pizza.
2. Sou romântico.
3. Não perco uma boa oportunidade de ser inconveniente.
4. Gosto de fazer as coisas do meu jeito.
5. Não gosto de dar conselhos
6. Amo cachorros. (Tenho três e agora vem mais um)
7. Não gosto muito de sair. Só se for na companhia dos amigos.
8.  Sou intenso.
9. Sou verdadeiro
10. Amo Rock.
11. Pessoas sem opinião e cultura não me interessam.
12. Ouço mais do que falo.
13. Escrevo mais do que falo.
14. Falo com Deus todos os dias.
15. A palavra “mistério” é uma coisa que me atrai.

Manias:
1. Começar várias atividades ao mesmo tempo e não terminar nenhuma.
2. Abrir o Word e ficar traumatizado com aquela página inteira em branco.
3. Ser muito irônico e sarcástico.
4. Ficar em silêncio.

Cinco coisas que me irritam
1. Falsidade
2. Traição
3. Mentira
4. Injustiça
5. Celular tocando funk alto dentro do ônibus lotado.

Cinco coisas que adoro
1. Futebol
2. Pizza
3. Rock
4. Meus cachorros
5. Boas leituras

Três hobbies
1. Escrever
2. Brincar com Photoshop
3. Ser o goleiro mais irritante que meu time já teve.

Meu maior sonho
Reconquistar meu grande amor, perdido uma vez pelas palavras não ditas.

Meu maior medo
Morrer. Não é medo da morte. É pavor do esquecimento.

Pessoas mais importantes na minha vida
Família sempre, mais também aqueles quatro amigos levados pela dona morte. 
E é claro, aquela garota de olhos verdes (que eu ainda acredito serem azuis)  a quem tanto amo!


E para receber o selo e responder ao questionário, eu indico:

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim


Haverá dias em que as palavras, precisarão do silêncio. E em alguns desses momentos, tentarão recontruir-se em melodias...


Meu coração, sem direção
Voando só por voar
Sem saber onde chegar
Sonhando em te encontrar

E as estrelas
Que hoje eu descobri
No seu olhar
As estrelas vão me guiar

Se eu não te amasse tanto assim
Talvez perdesse os sonhos
Dentro de mim
E vivesse na escuridão

Se eu não te amasse tanto assim
Talvez não visse flores
Por onde eu vim
Dentro do meu coração

Hoje eu sei, eu te amei
No vento de um temporal
Mas fui mais, muito além
Do tempo do vendaval

Nos desejos
Num beijo
Que eu jamais provei igual
E as estrelas dão um sinal

Se eu não te amasse tanto assim
Talvez perdesse os sonhos
Dentro de mim
E vivesse na escuridão

Se eu não te amasse tanto assim
Talvez não visse flores
Por onde eu vim
Dentro do meu coração

Silêncio III


(O que não existe)













E era ali que havia
Toda aquela melancolia
De espaços entreabertos
Ou silêncio recém descoberto.

Era o errado pelo certo
O não dito pelo concreto
A troca de palavra
Que nada falava.

A poesia do descaso, do descabido.
Entre meados do esquecido
Inconvenientemente enterrado
Ou apenas deixado ao acaso.

É assim o silêncio que não existe
Um silêncio de palavras que persiste
Em nada dizer, quando apenas fala
Quando a mente se cala.

E o silêncio, que já era esperado
Tornou-se Necessário
Pois as ilusões que se sonhava
Agora já não bastava

domingo, 3 de julho de 2011

Vai com Deus Poeta! As letras hoje estão tristes.


O País, assim como as letras, acordou um pouco menos feliz hoje. Mário Chamie, despediu-se dos palcos da vida, e foi escrever poemas com os anjos...

Confesso que fiquei triste hoje, ao ler o Estado de São Paulo. A notícia da morte de Mário Chamie é uma daquelas que a gente nunca espera ouvir. Um grande poeta Paulista, que deixa gravada nas suas obras e em seus feitos como secretário municipal de cultura, a sua luta para com a arte e as letras. Não só a cidade de São Paulo, como o Brasil todo, deve muito a este grande poeta, que com certeza, deixará saudades.


Para aqueles que ainda não conhecem a tragetória de Chamie, ele deixa gravado seus passos, conquistas e vitórias:



O TOLO E O SÁBIO
O sábio que há em você
não sabe o que sabe
o tolo que não se vê.

Sabe que não se vê
o tolo que não sabe
o que há de sábio em você.

Mas do tolo que há em você
não sabe o sábio que você vê.

(Mário Chamie - "O Tolo e o Sábio" In Caravana Contrária Geração Editorial, São Paulo, 1998)




sábado, 2 de julho de 2011

Desafio Literário

















Recebi neste sábado o Desafio Literário  da Laura Brandão do blog Humor Negro sem Censura e então, Vamos ao Desafio!

1 - Existe um livro que você leria e releria várias vezes?
Sim, na verdade eu já LI e RELI este livro várias vezes. É o livro A Sombra do Vento do escritor espanhol Carlos Ruiz Zafón.

2- Existe algum livro que começaste a ler, paraste, recomeçaste, tentaste e tentaste e nunca conseguiste ler até ao fim?
Sim. Capitães de Areia de Jorge Amado. Nada contra Jorge Amado, nem contra o livro em questão. Tudo foi apenas uma questão de eventos inesperados que me afastaram do livro.

3 - Se você escolhesse um livro para ler para o resto da sua vida, qual seria ele?
Sobre meninos e lobos de: Dennis Lehane

4- Que livro você gostaria de ter lido, mas que, por algum motivo, nunca leu?
Crônicas de uma morte anunciada de: Gabriel Garcia Márquez

5 - Qual livro que você leu cuja "cena final" você jamais conseguiu esquecer?
Stardust - O Mistério da Estrela de: Neil Gaiman. Um conto de fadas meio diferente. Porém uma história incrível.

6 - Você tinha o hábito de ler quando criança? Se lia, qual tipo de leitura?
Sim. Lia muito Agatha Christie e Sir Artur Conan Doyle.

7 - Qual o livro que você achou chato, mas ainda assim o leu até o final?
O Xangô de Baker Street  de: Jô Soares. Foi presente de um amigo, e eu não quis decepcioná-lo!

8 - Indique alguns dos seus livros favoritos.
O Evangelho segundo Jesus Cristo - José Saramago
Sétimo céu - Anne Rice
Doze Contos Peregrinos - Gabriel Garcia Márquez
O Todo Poderoso - Irving Wallace
O Silêncio dos Inocentes - Thomas Harris
Alice no País das Maravilhas - Lewis Carroll

9 - Qual livro você está lendo no momento?
A Ira dos Anjos - Sidney Sheldon. Estou no começo ainda, mais estou amando.



E agora, seguindo as regras, indico as pessoas para responder o Desafio:




sexta-feira, 1 de julho de 2011

Mais Presentes!!!

Gostaria muito de agradecer a todos os amigos, pelos inúmeros presentes que o Escritos vêm ganhando. Fico muito grato por receber o carinho de vocês, através dos comentários, dos selos, ou até mesmo das passagens silenciosas, apenas o fato da visita já muito me agrada!






Estes dois selinhos, ganhei de presente das amigas blogueiras, Lorrayne Nascimento do blog: Mundo de Questões e da Amanda do blog: Um Blog, nada mais Dois espaços inovadores, de belíssimos escritos e valores importantes transmitidos através das palavras. Pessoas fantásticas que compartilham sentimentos, emoções e verdades para com seus leitores!

  Recomendo-os a todos!


E Como tudo aquilo que é bom, merece ser compartilhado, 
Indico alguns amigos para também receber o presente:


Verinha: http://verinha-pensamentosesentimentos.blogspot.com/
Má Ferreira: http://mdfbf.blogspot.com/
Fabi Magni: http://fugicomocirco.blogspot.com/
Gisa: http://lerescrevereviver.blogspot.com/
Yayá: http://arteseescritas.blogspot.com/
Poetas Insanos: http://poetasinsanos.blogspot.com/
Fernanda: http://palavrasseencaixam.blogspot.com/
Hellen: http://evidentespensamentos.blogspot.com/
Auxiliadora: http://sopravocemm.blogspot.com/
Cátia Bosso: http://catiabossopoesias.blogspot.com/
Camila Lacerda: http://camilaflacerda.blogspot.com/

Um forte abraço à todos!



Uma sincera opinião sobre Destino e Acaso



Esta noite me perguntaram se eu acreditava em destino. Eu respondi que sim, apesar de acreditar que o destino é uma verdade e uma farsa em movimento. O destino é instável. Muda o tempo todo, graças a um fator simples chamado: Acaso.
Suponha-se que meu destino é morrer hoje num acidente de ônibus. Eu sigo meu ritual habitual, me apronto, tomo meu café e saio de casa sem nem menos imaginar que dentro de algumas horas estarei morto, tudo porque este é o meu destino. Quase chegando no ponto do ônibus, eu piso num cocô de cachorro.  Volto pra casa correndo, troco o sapato e volto o mais rápido o possível, mais perco o ônibus. Retorno a minha casa desanimado, ligo a tevê e vejo a notícia que meu ônibus capotou na rodovia, não houve sobreviventes.
O cocô de cachorro, foi o acaso que mudou todo meu destino. Pode até ser que eu venha morrer hoje, que um avião caia na minha cabeça, sei lá (mais espero que não!). Mais o fato é que o destino muda. Ele não é aquela ideia que temos de que todos os nossos passos já estava premeditado.
Deus nos deu o dom do livre Arbítrio.  O direito de dizer não, quando querem que digamos sim. O direito de fazer escolhas. E nos dando esse nobre, porém perigoso direito, acabamos criando o acaso, que consequentemente altera o destino o tempo todo.
Por isso, e não só por isso, é que devemos viver nossas vidas, sempre tomando cuidado com nossas escolhas, e não com nosso destino. Acredito que tudo aquilo que realmente é nosso, nos é ofertado na hora certa.
E escrevendo sobre isso, me lembrei de uma frase de um colega dos meus tempos de colégio. Certa vez, ele disse que: Entre aquilo que não sabemos e aquilo que não conhecemos, devemos sempre ficar com aquilo que acreditamos. Se você acredita em destino, seja ele estável, ou instável, no fim das contas não faz diferença nenhuma. O que importa é viver...