quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Escritos Desvairados Parte III


NOTA:

Hoje, através do twitter, vim a saber que milhares de pessoas estão comemorando o #Blogday. (Dia do Blog) No começo não dei muita atenção, pois esse pessoal do Twitter não é muito certo das ideias. Mais depois, descobri o sentido desta data. Algo no mínimo curioso. O dia 31/08 é o dia do Blog, porque os números se parecem com a palavra BLOG.
 (Veja: 3108)
Portanto, aderindo aos milhares de pessoas que estão comemorando, eu também comemoro. E dou um HAPPY BLOG DAY à todos nós, companheiros e companheiras que seguimos sempre postando um pouco mais a cada dia!

Mais como blog é blog, poesia é poesia, o poeta aqui, segue seu curso, com mais um de seus escritos...


ESCRITOS DESVAIRADOS Parte III

















As palavras tomaram forma, criaram vida
E seguindo por caminhos próprios desapareceram.
Os horizontes ficaram lívidos como céu
E assim os escritos nasceram.

Transformando em desvairada
A vida daquela pobre alma
Que segurava a caneta sobre o papel em branco
Que fazia da poesia seu pequeno canto.

E os escritos pertinentes foram ficando.
Gravados n’alma a ferro e fogo
Letras forjadas de puro sentimento

O desvairado poeta segue caminhando
Fazendo seu mundo, de palavras,
Um caminho ecoado pelo pensamento



segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Às Vezes


















Às vezes me pego lucidamente falando.
Mais na força das palavras, vejo-me apenas pensando.
Às vezes as rimas interpoladas me mostram poesias.
E por elas, vejo alguma graça entrelaçada aos meus dias.

Às vezes eu danço tango.
E quase sempre, sou melhor cantando do que dançando.
Não que não haja em mim todo teor desta dança quente.
É só que meus pés ainda não aprenderam a dançar espanhol fluente.

Às vezes não tenho a menor graça.
Culpa da vida, esta nobre palhaça.
Que das minhas piadas faz desdém como ninguém.
Mais sei que no fundo, de minha vivência, faz sua referência.

Às vezes ainda, esbanjo sorrisos.
Porque minha poesia é um descompasso sem avisos.
Parafraseando meus pequenos conceitos.
Redesenhando meus caminhos desfeitos.

Às vezes eu subo no palco.
Não aquele, dos meus tempos de teatro.
Mais um palco despertado de uma peça chamada vida.
Onde faço-me a estrela principal, com seu terno desbotado,
Mais a Lapela sempre florida...

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Hoje eu quero

















Hoje eu quero amar.
Nem que seja um amor só meu
Um daqueles que a gente imagina
Mais que nunca conheceu.

Hoje eu quero me apaixonar.
Encontrar alguém pra chamar de meu amor
Viver uma história sincera
E ser feliz seja como for

Hoje eu quero sonhar
Com alguém que me faça sorrir.
Que apenas diga que me ama
Em palavras que eu possa sentir.

Hoje, eu quero  viver.
Sorrir, sonhar, sentir.
Eu quero ser feliz
E viver tudo o que há por vir

Hoje, eu quero acordar.
Não olhar tanto para trás.
Pois o que me importa,
É não deixar de acreditar jamais

Quero viver apaixonado
Sem pensar no que antes deu errado
Quero acordar com um sorriso
Hoje, isso é tudo o que eu preciso!

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Tenho Tanto Sentimento - Fernando Pessoa













Tenho tanto sentimento
Que é freqüente persuadir-me
De que sou sentimental,
Mas reconheço, ao medir-me,
Que tudo isso é pensamento,
Que não senti afinal.
Temos, todos que vivemos,
Uma vida que é vivida
E outra vida que é pensada,
E a única vida que temos
É essa que é dividida
Entre a verdadeira e a errada.
Qual porém é a verdadeira
E qual errada, ninguém
Nos saberá explicar;
E vivemos de maneira
Que a vida que a gente tem
É a que tem que pensar.

domingo, 21 de agosto de 2011

Desencontro















Hoje eu te vi do outro lado da rua
Os cabelos ainda molhados pela chuva
E de novo, me veio o sentimento que nunca muda
Dizendo que nunca haverá alguém em seu lugar.
E às vezes, eu só queria não ficar assim sozinho
Seguindo sempre por este caminho
Que insiste em te amar.
Mais nós dois sabemos que foram escolhas certas.
Palavras concretas
Seguindo por vidas seguidas pelo acaso.
Onde nem tudo foi errado
Apesar de alguns sentimentos quebrados,
Tivemos certezas de ter vivido tudo que se tinha pra viver.
E por mais que eu ainda não consiga te esquecer
Já não me causa pesar a tua lembrança
Pois já não tenho mais  a cega esperança
De um dia te reconquistar.
Agora só guardo as coisas que vivemos
As coisas boas que ainda temos
Em comum para relembrar.
Hoje eu te vi caminhando pela rua.
Mais não na mesma direção que eu.
Você estava indo adiante
E eu, tentando encontrar um amor que fosse meu...

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Boneca de pano






















Do alto olhei, e lá estava
Boneca de pano, recém-quebrada.
Era; e por assim só,
Já me causava dó.

Desci as escadas, ainda pensante
Deixando apenas olhares falantes
Como se pudessem dizer
Ou mesmo tentar entender.

Acasos. Reparos. Engano.
Não, você não era boneca de pano.

Ainda assim, era delicada
Só não era o que eu imaginava

Degrau, por degrau. Descido
Regresso, espesso vivido
Acolhendo o afago cansado
Voltando por um caminho errado.

Não se pode amar
As pessoas pelo que se imagina
Sentimentos devem nascer no olhar
Mais não sabemos, aonde termina.

E se não houver nenhuma boneca.
Ainda assim acredite no amor.
Pois um dia, vão se as bonecas.
Mais que seja eterno enquanto for...

sábado, 13 de agosto de 2011

Vamos Festejar!!



Comecei com o Blog, em  2010. Na época, eu ainda nem tinha internet. Me lembro até hoje de meu primeiro escrito publicado por aqui, foi um poema chamado “Amanhecer” escrito em 5 de novembro.  De lá pra cá, muita coisa mudou. O blog começou a ganhar forma e textos diariamente mesmo, em março deste ano quando finalmente consegui minha tão sonhada internet.
Passei momentos inesquecíveis aqui, e naturalmente, o blog foi se tornando uma espécie de amigo, conselheiro. Hoje, posso dizer com certeza, que ele faz parte da minha essência. Pois, direta, ou indiretamente, é ele quem dá voz aos meus escritos.
Perdi amores, esqueci alguns sonhos, deixei de ler alguns poemas. Sofri algumas vezes. Mais ganhei amigos. Pessoas sinceras que passaram por aqui, deixando um pouco de suas palavras e seu carinho. Já não me lembro mais do primeiro seguidor, nem do primeiro comentário. Mais isso não me importa. Todos que por aqui passaram, não só fazem parte da minha história, como também, tem todo o meu carinho e meu afeto!
A cada postagem, posso me sentir mais e mais vivo. Não que meus poemas e escritos tenham mudado alguma coisa desde que saíram do papel. Eles continuam os mesmos. Mais agora, são lidos por pessoas queridas, que os leem, no silêncio ou nas palavras, e deixam seus corações os guiarem pelos caminhos de minhas palavras.
À Todos vocês, dedico este selo comemorativo. Se você passou por aqui um dia, mesmo que seja há muito tempo atrás, pode levar o presente! Ele é teu! Ele é de todos que ajudaram a construir esta marca magnífica de 10.000 visitas!

Espero que juntos, possamos continuar sempre.  Este pequeno aprendiz de poeta, que tenta às vezes transformar sentimentos em palavras, agradece muito à todos vocês. 

Vamos festejar juntos! E sintam- se a vontade para levar o selo, ou não. Ele não possui regras, nem necessita ser repassado. É apenas uma pequena forma de dizer muito obrigado por existirem em minha vida!


"Escrever poesias não é só  pegar o papel e rimar umas palavras. Tem que ter alma. Tem que ter o dom para poder transformar sentimentos em palavras. É quase (ou realemnte seja) uma arte. Uma dádiva que Deus concede à alguns de seus filhos, na esperança que eles possam cultivar o amor sempre. Não sei se nasci com este dom. Mais escrever minhas poesias liberta minha ala. E isso por sí só, já faz valer a pena!"



Um Grande abraço à todos!



sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Mais Um selo!


Ganhei este selo da Amanda do blog: Um Blog , nada mais!

A única coisa que se deve fazer é dizer qual sua música preferida e indicar pra os blogs que quiser...Minha música favorita é:

Por Enquanto – (Composta por Renato Russo e eternizada na voz de Cássia Eller)


E os Blogs que eu indico:





Obs: Também agradeço à todos pelas mais de 10.000 visitas ao Escritos desvairados. cada um que por aqui passou, deixou um pouquinho de si guardada na lembrança, no coração e na história desse pequeno aspirante à poeta, que às vezes se arrisca desvairadamente a escrever poesias. Deixo meu muito obrigado a Todos! Não vou adentrar muito ao assunto, pois pretendo publicar um post em agradecimento em breve!

Abraços meus à todos!




quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Cartas passadas













O carteiro errou o caminho hoje.
Passando por uma rua desconhecida
Trouxe-me uma carta discreta
De uma outra época de minha vida

O relógio martelava um despertar
Suave como uma sinfonia desafinada
A vida seguia seu pequeno ciclo
Como sempre, um pouco desinformada.

A carta chegou com atraso
De alguns longos anos
Pequenos e decisivos “nãos”
Que pelo caminho deixamos.

O tempo se faz presente
Realinhando toda a vida
Colocando as coisas no lugar
Seguindo a ordem devida.

Das cartas passadas, pouco me lembro.
Pois não há muito o que se se lembrar
Não tão pouco o que chorar.

Das cartas futuras, eu pouco posso saber
Pois tudo o que já foi dito.
Foi à muito esquecido...


domingo, 7 de agosto de 2011

Bem-Vindo Pequeno Zacky!


Eu não tenho filhos. E nem idade pra isso. Mais tenho um amor incondicional por cachorros. Um amor quase sobre-humano por estas pequenas criaturinhas que me enchem de uma paz que nenhuma palavra pode descrever. Um amor de pai. Por mais que as pessoas possam achar isso estranho. Tenho dois cachorros, e não há nada no mundo que compare a felicidade deles quando vem ao meu encontro toda vez que chego do trabalho. Sempre me enchendo de carinho, e querendo apenas receber um pouco de amor em troca também.  E hoje, dou boas vindas ao meu mais novo filho: Zacky. Um cachorrinho que sinceramente, foi amor a primeira vista.




Cães

Pula em minha cama de manhã.
Bagunça o quarto que acabei de arrumar.
Mastiga os jornais, os sapatos
E mesmo assim, tem esse doce brilho no olhar.

Senta-se ao meu lado em silêncio
E compartilha comigo minhas tristezas
Sem pedir absolutamente nada em troca
Além de me fazer esquecer as incertezas.

Está comigo nos momentos difíceis
E eu sei que nunca irá me abandonar.
Brinca, morde, me faz sentir essa paz
Por saber que os animais também podem amar.

Estar com meus cães num fim de tarde qualquer
É como sentir-me pai, com seus filhos a brincar
Num misto de paz, amor e felicidade

Estes pequenos seres fazem tudo o que puder
Pra nos ver felizes e nos amar
Nos ensinando o que é realmente lealdade!

sábado, 6 de agosto de 2011

Entre eu, ela e o mar

















Ela estava ali.
Olhando o mar num dia comum.
Na beira da praia
Em lugar algum.

Num balanço de brisa
De um dia de ventania.
As lembranças vagavam
Ora ia. Ora vinha.

E ainda havia a vontade
Quase que por necessidade
De seguir em frente.
Mais como deixar o que se sente?

E o mar, com suas ondas
Me mostrou o que eu não poderia ver.
Que as ondas levam.
O que antes, vinha nos trazer.

Ela estava ali.
Olhando o mar com ternura
Sem saber o que agora eu estava sentindo.

Não ficaria por muito tempo.
Ela não estava chegando.
Estava apenas partindo...




sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Avenged Sevenfold - Dear God (Letra Traduzida)


Querido Deus



Numa estrada solitária, cruzando outra linha fria de estado
Milhas longe daqueles que amo as coisas são difíceis
Enquanto me recordo de todas as palavras que você me falou
Não posso fazer nada além de desejar que eu estivesse aí
De volta ao lugar onde eu amo estar, oh yeah

Querido Deus, a única coisa que peço a você é
Que cuide dela enquanto eu não estiver por perto
Quando eu estiver muito distante
Todos nós precisamos dessa pessoa que pode ser verdadeira com você
Mas eu a deixei quando eu a encontrei
E agora eu desejo ter ficado
Pois eu estou solitário e estou cansado
Estou sentido sua falta de novo oh não
Mais uma vez

Não há nada aqui para mim, nessa estrada abandonada
Não há ninguém aqui enquanto a cidade dorme
E todas as lojas estão fechadas
Não posso fazer nada além de lembrar dos momentos que passei com você
Fotografias e algumas memórias irão me ajudar a superar, oh sim

Querido Deus, a única coisa que peço a você é
Que cuide dela enquanto eu não estiver por perto
Quando eu estiver muito distante
Todos nós precisamos dessa pessoa que pode ser verdadeira com você
Mas eu a deixei quando eu a encontrei
E agora eu desejo ter ficado
Pois eu estou solitário e estou cansado
Estou sentido sua falta de novo oh não
Mais uma vez

Sempre procuram,nunca encontram o caminho
Depois de muito, eles desperdiçaram tudo
Eu encontrei você, alguma coisa me disse para ficar
Eu cedi, aos caminhos egoístas
E como eu sinto a falta de abraçar alguém
Quando toda a esperança começa a desaparecer....

Numa estrada solitária, cruzando outra linha fria de estado
Milhas longe daqueles que amo as coisas são difíceis

Querido Deus, a única coisa que peço a você é
Que cuide dela enquanto eu não estiver por perto
Quando eu estiver muito distante
Todos nós precisamos dessa pessoa que pode ser verdadeira com você
Mas eu a deixei quando eu a encontrei
E agora eu desejo ter ficado
Pois eu estou solitário e estou cansado
Estou sentido sua falta de novo oh não
Mais uma vez

(Hoje eu estava me recordando do dia em que você me cantou esta música e me mostrou a letra. Talvez o tempo passe. Talvez, apague pra sempre você dos meus dias futuros. Mais querendo ou não, eu sempre vou tropeçar nas lembranças dos pequenos, porém felizes dias que tivemos juntos. Naquele dia, você só estava antecipando em melodia, o que meu coração queria te dizer neste momento...)

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Estrada de Tijolos Amarelos
















E ela só queria voltar pra casa
Depois de um tempo ausente
Procurava por si mesma
E só encontrava toda esta gente

Os rostos, estranhos, envoltos em mistério
E mesmo sem sentir meu coração, sei que o tenho
Pois agora ele está doendo dentro de mim
Era por isso que sempre quis ser assim?

Os barulhos da noite densa lá fora
Imitavam o rugido feroz de um leão.
Enquanto aqui dentro de mim,
Só se ouvia o coração.

Tão perdido e sem vida
Quanto um espantalho que virou gente
A alma se põe a procurar
O que o corpo agora, pouco sente.

Ela só queria voltar pra casa
Depois de bagunçar todos as fantasias.
Seguindo por uma estrada de tijolos amarelos
Restarão sempre as lembranças daqueles dias...

Ela veio. Matou a bruxa do leste,
E se foi, sem que eu pudesse ao menos amar.
O que eu buscava, já tinha por natureza,
Só faltava entender
Que não há nada como nosso lar...