segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

O conto da Alice Inventada Parte I

[Apresentação]
"E havia aquela garota, que tinha os olhos da cor do mar em dia de tempestade. E ao olhá-los, só se via um turbilhão de sentimentos e sensações. Todavia, aquele olhar carregava a magia. Carregava mistérios incógnitos que nem ela ousava desvendar. Ou desventurar-se em si mesma a levaria de volta a pensamentos distantes. Pensamentos que, agora estavam ocultos sobre o mar em seus olhos. E eu era o pobre marujo que ao contrário dos demais, queria morrer lentamente naquela tempestade, porque se o mundo realmente acabasse hoje, valia a pena morrer embriagado no olhar daquela garota ao qual, imaginavelmente passei a chamar de Alice. E Alice, trazia dentro de si, seu próprio mundo de segredos e verdades"

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

"Janeirando"


















O novo.
Que quebra a grafia
Inspira semântica nas equações
de toda a teoria.

O velho
Sabedoria parafraseada
Num parágrafo de linhas tortas
De mãos meio trêmulas em toda enseada.

As ondas.
Ondulações vocabulárias
Das frases não ditas
e fases mal interpretadas.

O tempo.
Que não passa.
De invenção criada.
Pra dar impressão errada.

Nós.
Que éramos tão sós.
No novo, no velho.
Nas ondas do tempo
Na poesia mal articulada.