sexta-feira, 9 de junho de 2023

Ser da noite

 








Nas trevas de Londres vagueia um ser fatal,

Misterioso, sem alma ou perdão mortal.

Seus passos sibilam nas vielas enigmáticas,

Ecoando sua presença, na noite sombria e ática.


Vulto obscuro, olhos velados, mistério lúgubre,

Figura sinistra, império etéreo que perturba.

Sua alma, sombria, oculta segredos enredados,

Em catacumbas vagantes, onde o mundo é sepultado.


O vento gelado sussurra ao seu caminhar,

Enquanto Londres adormece, no medo a se afogar.

Segredos obscuros circulam entre as esquinas,

Enquanto o ser misterioso tece suas sinas.


Solitário, exilado na penumbra da existência,

Preso no passado, mal que lhe seduz a consciência.

Ele vagueia, um ser da noite e da perdição,

Em Londres, a escuridão é sua eterna mansão.