Nas trevas de Londres vagueia um ser fatal,
Misterioso, sem alma ou perdão mortal.
Seus passos sibilam nas vielas enigmáticas,
Ecoando sua presença, na noite sombria e ática.
Vulto obscuro, olhos velados, mistério lúgubre,
Figura sinistra, império etéreo que perturba.
Sua alma, sombria, oculta segredos enredados,
Em catacumbas vagantes, onde o mundo é sepultado.
O vento gelado sussurra ao seu caminhar,
Enquanto Londres adormece, no medo a se afogar.
Segredos obscuros circulam entre as esquinas,
Enquanto o ser misterioso tece suas sinas.
Solitário, exilado na penumbra da existência,
Preso no passado, mal que lhe seduz a consciência.
Ele vagueia, um ser da noite e da perdição,
Em Londres, a escuridão é sua eterna mansão.