segunda-feira, 15 de julho de 2013

Poesia interior















Perco sonhos, oportunidades vagas
Por medos bobos e inconsistências na alma
É tudo tão complicado de ser explicado
Que perco o sono enquanto perco a calma

E na mente cheia, existem vagos espaços
Onde a ideia é um caminho distante.
Divergindo os sonhos de todas as épocas
Sou nada, além de um ser pensante.

Sem melancolia, nem alegria
Sem peso nem contratempo
Tudo é vago
das arestas ao pensamento.

E das figuras presas pelo travesseiro
Resta a mim, ser poeta por inteiro
em poesia inacabada

Onde cada linha, traço e estrofe
É silêncio de poeta que já não sofre
pela sua poesia entrelaçada.


segunda-feira, 1 de julho de 2013

Naqueles meses antes de Setembro















O que o tempo detém
Na aresta do ponteiro
O tempo que vai e quem vem
É tempo, sem tempo por inteiro

O que o tempo leva
Não guarda rancor
Mas deixa solene
O pensamento por onde for

Do tempo, que não somos
Somos tão pouco que não me lembro
Perdemos todo sentido
Naqueles meses antes de Setembro.

E assim foi levando o tempo
De tempos frios à corações vazios
E copos meio cheios

Sonhando ser de volta amor
E poeta que não escreva dor
Entre seus meses de devaneios