segunda-feira, 1 de julho de 2013

Naqueles meses antes de Setembro















O que o tempo detém
Na aresta do ponteiro
O tempo que vai e quem vem
É tempo, sem tempo por inteiro

O que o tempo leva
Não guarda rancor
Mas deixa solene
O pensamento por onde for

Do tempo, que não somos
Somos tão pouco que não me lembro
Perdemos todo sentido
Naqueles meses antes de Setembro.

E assim foi levando o tempo
De tempos frios à corações vazios
E copos meio cheios

Sonhando ser de volta amor
E poeta que não escreva dor
Entre seus meses de devaneios


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