E valsava por entre corpos na estação
Numa dança de sentidos invertidos
Pulsava forte, o frágil coração.
Enquanto dormia o vagabundo.
Sem trem, sem vindas, sem rumo
Alheio ao dançar da bailarina solitária
Sobre tudo, a vida que por ali valsava.
E num breve cruzar de olhos
Um momento descrito em sonhos,
Duas almas se encontraram.
A bailarina e o vagabundo
Dançaram alguns momentos juntos
E no trem da vida, de novo embarcaram