sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Amanhecer

O sol mais uma vez partiu.
Tão certo como meu coração
Num misto de dor e vazio;
Num manto de agonia e solidão

Levando nossa esperança
Em um novo amanhecer
Deixando viva a lembrança
De tudo que não pudemos ser.

A noite chegou Silenciosa e Obscura
Antecipando meu sofrimento
Deixando na alma a amargura
E o medo do esquecimento.

A brisa da noite veio me tocar
Uma brisa forte e fria.
Sussurrando que não sabia amar
Da forma com eu sabia.

Quando o sol voltou a brilhar;
Pude entender aonde cheguei.
Mais ninguém vai poder te amar
Da forma como eu te amei...



Amores de verdade
são como o sol.
Nascem. Morrem. E renascem mais uma vez depois da escuridão.

Um comentário:

  1. Amores de verdade são como o sol...
    Quentes, ávidos e passageiros...
    Quem disse que tem que ser eterno pra ser amor???

    Lindo poema!

    Bj

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