sexta-feira, 12 de outubro de 2012

A bailarina que dançava sobre a vida



















Dançava pois, sobre gotas de chuva recém caída
A bailarina dos sorrisos e sonhos quase inventados
O recomeço forçado dos passos ainda perdidos
Coabitando sentimentos, buscando outros sentidos

Numa dança de desejos, sorrisos e gestos
Tornava a poesia da palavra em verbo incandescente
Em harmonia consigo mesma, dançava.
Com a mesma calma, de que não apenas ama, mas sente

E sentindo-se livre, dançou sem pressa
Como poesia lenta na memória do poeta
Criou melodias, passos e amores na poesia
Despertando em si, sua própria ousadia

E ao partir, deixou linhas em branco
Na melodia, da poesia do canto seu
Foi-se embora a bailarina
Viver a vida que sempre lhe pertenceu

4 comentários:

  1. Sentir-se livre é realmente uma caracteristica que baila em nossas emoções. A bailarina desperta em mim, essa sensação... de ser livre, de dar piruetas com a alegria, com a tristeza e com a sorte!
    Que vivam mais felizes os que não sabem dançar/bailar...

    bjsMeus
    Catita
    titia postiça*

    ResponderExcluir
  2. Liberdade é o que se deseja.
    Um grande bj querido amigo.
    Lindíssimo texto!

    ResponderExcluir
  3. Ternura,gostei muito desse post,cheio de vida e ternura.Tão bom de ler,adorei passar por aqui hoje.
    abraço,=)

    ResponderExcluir
  4. Gostei, poeta!
    Que a dança desta tua bailarina
    te dê sempre mais liberdade pra escrever.
    um grande abraço

    ResponderExcluir