terça-feira, 6 de novembro de 2012

Afinidade ao amor próprio


















Introdutório é o amor que nos mantém
Sobrescrito em anteparo do próprio tempo
Entre desdém de gritos tão calados
Força a alma a se jogar contra fortes ventos

E segue manso enfim, o que é subentendido
Submetido a razão do próprio ser
E é assim, tão fácil de ser notado
Em cada canto do nosso próprio viver

Contradigo-me em contextos desiguais
Para criar finais felizes sem pretexto.
E no figurativo da palavra, faço invisível
Todo amor que às vezes eu esqueço

E seguramente, vivo amando ser assim
Cuidando um tanto mais de mim
Nos momentos frágeis que passei.

Faço firme o pensamento em dia de sol
Para que nas noites, ele me guie como um farol
Nos caminhos desconhecidos que ainda não andei. 

Um comentário:

  1. Andar sem rumo, seguir desigual
    Triste conceito
    Pecaminoso contexto...
    Assim somos nós em potencial...


    Belo poema!

    bjsMeus
    CAtita

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