Que sobrevivia de sonhos e inquietudes desconcertantes
Dançando agora em palcos alheios, além de meus olhares
Flutuando entre inverdades e nobres valsas dançantes
Pensava eu, que seria apenas meu, todo amor que nunca foi
E era tão certo ao dizer que tinha por completo as
palavras ditas
E apenas certo foi o dia em que o trem cortou os trilhos
da partida
Levando embora sorrisos
e desesperos de outras vidas mal vividas
Bailarina, de dança triste, incólume com os sentimentos
Afagando no peito calado a partida vazia ao descaso
Entre os avessos da alma, via-se a si mesma nos palcos,
esquecida.
Dançando sobre os escombros dos velhos pensamentos
Sorria ao dançar com o choro engolido entre a alma e os
passos
Fingindo novamente ter seguido em frente na grande dança
que é a vida
Imaginei a bailarina rodopíando e fazendo estripulais com seu solo dançante. Lindo seu texto!
ResponderExcluirOlá Jasanf, É lindo mesmo deixar-nos valsar nas danças da bailarina sobre a vida. Abraços meus!
Excluirque lindo Canata...quase a acompanhei em seu ritmo tão doce e envolvente... que a vida seja sempre uma dança pra nós...
ResponderExcluirbjo
Olá Denise!
ExcluirPois sim, a vida deve ser sempre encantada como uma dança, e sem nunca perder o ritmo e os sorrisos!
Abraços meus!