quinta-feira, 23 de maio de 2013

Sofia

















Sofia, sorria ao caminhar numa rua sem ladrilho
E sem alarde num fim de tarde, sumia no mundo o andarilho
De trilha em migalhas e corações ardentes em brasa
Partiram gaivotas na praia, com seu suave bater de asas

Dia de melancolia, chuva sem pressa em domingo
E o poeta ora indo, ora vindo, era poesia desencontrada
Amando amores amantes a menos tempo que gostaria
Sua poesia cantava sobre uma vida apaixonada

E o mundo, sussurrava-lhe: “Pobre poeta sem caminho”
[Mas porque pensas que não sei por onde estou seguindo?]

E Sofia, ah, Sofia ainda ria,
Como se no fim, tudo fosse poesia.

2 comentários:

  1. Adorei o poema!
    "Por que pensam que eu não sei por onde estou seguindo?"
    :D
    Estou passando para avisar que estou com um novo blog em parceria com meu amigo.
    Mas ainda mantenho o meu.
    O link do blog é :
    ojornalitico.blogspot.com

    Dá uma olhada lá, ainda tem só um texto.. Mas logo logo terão outros assuntos em pauta e tentaremos fazer isso com um tom "jornalítico" rsrsrs
    Beijos

    ResponderExcluir
  2. Gostei tanto do poema, principalmente no final. Acho que a vida fica mais bonita se no final tudo for poesia *-*

    Beijos
    Pepper Lipstick

    ResponderExcluir