quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

"Janeirando"


















O novo.
Que quebra a grafia
Inspira semântica nas equações
de toda a teoria.

O velho
Sabedoria parafraseada
Num parágrafo de linhas tortas
De mãos meio trêmulas em toda enseada.

As ondas.
Ondulações vocabulárias
Das frases não ditas
e fases mal interpretadas.

O tempo.
Que não passa.
De invenção criada.
Pra dar impressão errada.

Nós.
Que éramos tão sós.
No novo, no velho.
Nas ondas do tempo
Na poesia mal articulada.


Um comentário:

  1. Boquiaberto pela essência amalgamada entre o novo e o velho; a dependência (quase) sintática de um para com o outro na construção ardilosa de um tempo verbal, pois aqui ele se fez CARNE e SIGNO. Feliz Ano Novo! Quando der, leia meu conto denso que nem um café forte para iniciar o ano em Lectando-me.

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