Mergulho em memórias
E algumas outras histórias.
Revivo e relembro
Aqueles bons dias de dezembro.
E entre lembranças plenas
E entre lembranças plenas
E felicidades pequenas
Percebo que talvez
Seja minha mente apenas insensatez
E que na verdade nada existiu, de fato.
E que alheio aos antigos atos,
Tudo que sobra é ilusão
De um maniqueísta coração.
Nada é e nada foi como nos lembramos.
Na verdade, nos enganamos
Na verdade, nos enganamos
Ao esquecer do que foi mal
Vendo apenas o bem, afinal.
Porque queremos acreditar
Que antes, era mais fácil amar
Mas é preciso desprender do que passou
E tentar ser feliz com o que restou
E se possível, viver o hoje e o agora.
E ser feliz em demora
E ser feliz em demora
Sem se lamentar pelo que veio antes.
Porque a nossa vida passa.
E não devemos viver sem a graça
De sermos protagonistas e não meros coadjuvantes.
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