sábado, 24 de setembro de 2011

Amores de um fim de noite



















Olha-me, e no alto ápice de seus olhos, vejo-me.
Recriado numa imaginação pouco extensa.
Mais eu a vejo em meus sorrisos, tão clara
Quanto quem sonha uma lembrança intensa.

Eu a procuro, num dia frio. Querendo coexistir.
E Você, me nota, ainda sem saber direito
se há teor em seu querer.
Sentindo dúvidas ao meu respeito.

Seguimos dançando, por noites em claro.
Em algum brilho de lua, sob um céu nublado.
Nossos sentimentos são assim, como ela.
Mesmo sem os ver, sabemos que caminham lado a lado.

E no fim de cada noite, o beijo dado
Já não te deixa dúvida alguma.
Pois você já sente o mesmo sentimento
Que eu sentia, mesmo sem ter prova nenhuma.

E a inconsistência dos teus sorrisos,
Tornam-se inexistentes por breves momentos.
Até que a música pare, e um novo dia chegue,
Sou eu quem habita seus sentimentos.

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