terça-feira, 25 de outubro de 2011

Anarquistas sim, graças a Deus

















Eles gritavam aquela canção e me pediam pra pular
Mais não.
Não era ali que eu queria estar.

Eles fecharam as portas para não me deixar entrar.
Viravam as costas
Ao me ver passar.

E eu sabia que tinha que continuar.
Ainda não era
Hora de deixar a luta acabar

E então abri minhas asas e me pus de novo a gritar
De novo e nunca mais
Irão me impedir de sonhar.

Mesmo com as notícias de morte dos jornais
Com a política deturpada dos tempos atuais.

Mesmo com as críticas destrutivas
E as figuras possesivas.

Mesmo com o silêncio dos inocentes
E o descaso dos descrentes.

Eu consegui achar o caminho.

E mesmo se ele for incerto, ou sozinho

Ainda tenho a voz e a poesia.

Por hora, isso é tudo o que eu preciso...

2 comentários:

  1. Eis um poema interessantíssimo, sem relativismos, imponente e pleno. Um abraço, Yayá.

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  2. Oi Canata...

    Temos que ter força mesmo para ultrapassarmos as barreiras e conquistar nossos sonhos.

    Lindo seu jeito de se expressar amei!!

    Beijo

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