terça-feira, 29 de maio de 2012

condizente















Pensei em poesias, flores, cores e novos tons.
Tentei tirar do violão velho, novos sons
E abrir meu mais novo sorriso à vida
Sem as precauções dos próprios paradigmas

E vi entre as palavras não ditas
Os argumentos  de outras vidas
Passageiras, momentâneas e insólitas
Perdidas na compreensão de velhas memórias

Colhi galhos caídos de outros outonos
Relembrando de amores que já não somos
À espera de um novo inverno  sozinho
Tendo encontrado na felicidade um novo caminho

E talvez, não me faça falta
O que não me pesa na alma
Nem a consequência do verbo
Que ficou preso ao silêncio eterno

Com meus silêncios
Deixei de viver de momentos
E passei a ser mais sentimentos

Recriando-me, encontro o eu
Que em outra vida lhe pertenceu
Mas que por hora, é só meu










***

2 comentários:

  1. Sem fôlego!!!Extremamente belíssimas palavras!!!

    Abraço

    anjoclandestino.blogspot.com

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  2. Tudo a seu tempo. Ser seu é ter um momento de glória interior.

    Que orgulho, tenho eu, desse sobrinho*+*

    Bjs meus

    Catita

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