terça-feira, 5 de junho de 2012

Entre a chuva, as palavras e folhas de papel em branco
















Do alto, do som, da poesia
Em luzes de pura vida
E tilintar brando de gotas de chuva
Do futuro ao presente, e o passado que não muda
Em noites sem estrelas
As palavras sorrateiras
Se esquivando do poeta e fugindo
E a vida, ora indo, ora vindo
Era o canto de uma sinfonia
E a solidão persistia
Espalhada pelos cantos
Relembrando a luz dos seus encantos
Dos olhos castanhos
E meus amores estranhos
E apenas um pequeno amor que era só meu
Amando aquele jeito que era somente seu
Entrelaçando, abraçando apertando
O vazio do coração que continuava te amando
Em recordações frágeis, de cartas escritas
Ou em fotos, nas gavetas esquecidas
Do alto, do som, da poesia
Ainda havia luzes da pura vida
Livre dos agouros e silêncios
O poeta era mais uma vez, feito de momentos
E olhava a chuva,  relembrando
Talvez até chorando
Ou quem sabe sorrindo
Querendo apenas estar fugindo
De todas as confusões de  um coração ferido
Numa noite de chuva e sentimentos  perdidos

Um comentário:

  1. Parabéns Canata, assim como você sou uma quase poeta! kkkk Ficaria feliz se você visitasse meu singelo blog: http://www.jackyzinha-endlesslove.blogspot.com.br/

    Aguardo sua visita! ^^)

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