segunda-feira, 2 de julho de 2012

Vórtice
















Aprendi a olhar o tempo, como quem já não espera
E na independência dos passos provisórios
Vi saídas em estradas de vida desocupadas
Pelos amores mal amados de sentimentos introdutórios

Em brigas internas constantes, descobri-me
Talvez, nem tão forte quanto pensava
Eu era um poeta de fragmentos de amor
Que há muito tempo não amava

E foi por acaso que descobri seu sorriso
Numa pintura, numa foto, numa outra vida
E reinventei-me novamente
Sem as máscaras incertas das mentiras

E fui me apaixonando pelos acasos
Deixando de ser silêncio por dentro
Vivendo de novo  a pura esperança
De ser feliz sem sentir medo




***

8 comentários:

  1. Ser feliz é bom demais!
    Um grande bj

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    1. Obrigado Gisa! Ser feliz é algo fantástico mesmo!
      Abraços meus a ti!

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  2. lindo!
    linda poesia, linda foto
    adorei as palavras
    o nexo da coisa
    parabéns

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    1. Muito Obrigado Roberta!
      A poesia nasce dos amores pensantes do poeta. Quando se está feliz, tudo surge naturalmente!
      Meu abraço a ti!

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  3. Ritmo e sonorida...muito bom de se ler...
    Abraços
    V.

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    1. Fico muito feliz que tenha gostado Valéria! O poeta agradece a vizita!
      Abraços!

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  4. sem sentir medo ( ficou ecoando dentro de mim essa parte Canata)
    ...

    poema sensível e forte ao mesmo tempo...daqueles que deixam a gnt zonza ao término da leitura...cheio de emoção...

    beeijo!

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    1. Olá Denise!
      Fico realmente muito feliz que tenha gostado. Sou fã de seus escritos também, todos eles me causam uma sensação boa assim de serem lidos! Um brinde à nós, as palavras e principalmente ao amor!
      Abraços meus!

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