terça-feira, 28 de agosto de 2012

Poesia de começo novo

















Há tempos que vejo-me em reflexos alheios
Como se contemplasse  meu outro eu
De gestos e faces opostas
Sobrepostas aos dias que não são meus

E nessa alavanca de sobe-e-desce
Cresce o  desejo ecoante de não ser
Tudo que ao mesmo tempo
Não me ajuda e nem faz crescer

Numa alcova descuidada de acasos
Tranquei  verdades incessantes
Vivendo de esperanças flagelas
E alguns medos constantes

E assim foi seguindo novos tempos
De amores que nem conheço
Em rostos novos e belos
De alguns novos começos...

2 comentários:

  1. hei, que forte isso ein? CARAMBA!

    "Numa alcova descuidada de acasos
    Tranquei verdades incessantes
    Vivendo de esperanças flagelas
    E alguns medos constantes"


    e finalizo
    "E assim foi seguindo novos tempos
    De amores que nem conheço"


    Tá, o comentário nem vale, já que postei quase toda a sua poesia, hehe, mas, achei PERFEITO e bom, o que dizer além de novos começos?!


    PARABÉNS,
    li seu perfil, e ah, sua escrita te completa, mesmo que não haja definição, TUDO lindo e nada desvairado além do nome, aqui tá tudo na mais santa ordem! PARABÉNS mesmo!!! :)

    Farei daqui meu lugar de repouso, FATO!

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    Respostas
    1. Olá Mayla!
      Seja bem vinda minha mais nova amiga! Saiba que o escritos estará sempre de portas abertas pra ti, e o poeta fica agraciado com a visita e o comentário!

      Um grande abraço!

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