segunda-feira, 25 de julho de 2016

Lua Sem Príncipe


























As falácias que da alma ecoam
em versos tão frágeis que
às vezes até destoam
Proseiam pelo corpo descrito em rimas
finas camadas sob a pele
-Que se encerre os erros-
Ela pede.
Aos prantos
Aos tantos que passsaram
E nunca ficaram
Nunca rimaram como queria
Nunca a fizeram sentir como sentia
E no desapego do que ficou
Rimou.
Só, também aprendeu a amar
Foi ver o mar
E pedir  pra ele levar
Seu pranto
Toda a angústia que já não era sua
Linda, leve e nua
Era ela a lua
Sem seu príncipe num cavalo branco...

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