terça-feira, 25 de julho de 2017

Palavras Atropeladas



















O labirinto assintomático
Da poesia escrita às pressas
É que fica tudo amontoado
Destoando-se de tudo
E os versos ficam mudos
Numa mudança de cores e sons
Poesia nova, com traços de velhos tons.
Renascida ao acaso, da caneta do poeta
Transformam as folhas brancas em poesia completa.
E compete aos fatos
Aos boatos
E afins,
Os silêncios sem fim
De quem não dança, mas não quer atrapalhar
As palavras que agora se põe a dançar
Sob folhas de papel em branco
Que agora já não chora mais aos prantos
Por serem agora, parte de uma coisa maior.
Serem um pedaço de amor
Transformadas
Num punhado de palavras atropeladas.

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