domingo, 8 de outubro de 2017

Devaneios de outrora


















Via o mundo por uma janela
E em tudo que via nela
Sentia necessidade de viver
De tentar outra vez se reerguer

Cometeu erros como todos nós
Cai, sofreu e foi seu próprio algoz
Mas seguiu firme sua caminhada
E foi tocando a vida pela longa estrada

E de proza e anseios
Descobriu em si seus devameios
E aprendeu que a voz que vem de dentro
É bem mais forte que a gritada pelo vento

Passou então a ser calmaria
Viver sempre as coisas boas do dia
E viver em plenitude serena
Em sua vida mansa e pequena

E hoje não vê o mundo pela janela
Hoje ele vive aqui, vivendo nela.
Porque errar, todo mundo erra
E no fim, terminamos todos do mesmo jeito
Os justos e os desajustados embaixo da terra...

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