quinta-feira, 19 de abril de 2012

Monólogo das Letras Inquietas

















Recrio histórias passageiras
De quem as inventa sem devaneios
E de anseios em anseios
Faço meu os espelhos poéticos que refletem Minh ‘alma
Se o pensar me alivia a alma,
Então o existir é prazer que não se acaba?
Mas ainda assim, sou um poeta de silêncios
De inquietudes flácidas
Um coração que respira letras
E pulso, que pulsa palavras ainda não escritas.
Durante noites em claro, criei monólogos
Para que minha loucura se esquivasse
Dos paradigmas e prepotências ainda vivas em mim
E fizessem um acordo com as letras sem nexo,
De algumas folhas em branco.
Num comum acordo de sentimentos
Despi o orgulho, e entreguei-me.
Mesmo sem ter certeza alguma.
Aliás, certeza eu tinha uma
A certeza de que mesmo que tudo não fosse um sonho estranho,
Amanhã minha escrita levantaria mais branda
Menos eufórica e um tanto mais vistosa.
Apesar de que agora, tanto faz.
A caneta aprendeu a escrever para si mesma
Ignorando alguns amores passados
De um poeta um tanto vazio,
Que ensinou as letras, como elas devem nascer sozinhas
Dentro da alma que habitam...


***

2 comentários:

  1. Eita que consegui comentar pelo cel...Que android lindo..Kkkkk
    Amei sua poesia....

    Bjsss meusss

    Cat

    ResponderExcluir
  2. Hahaha! esse android é um amorzinho mesmo!
    Agradeço o carinho! Pela web, pelo celular, seja por onde for, sua visita é muito importante e sempre bem vinda!

    ResponderExcluir