quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Sobre o tempo e o silêncio

















Houve um tempo de silêncios
De páginas em branco
E corações em amores repentinos
Sentados à tarde num banco.

Houve um tempo de inquietudes
Perguntas mal respondidas
Esquecimentos convenientes
E verdades esquecidas.
                                             
Houve teorias
De que o poeta não retornaria
De que talvez, nunca mais escreveria

E no meio de tudo isso ele pode sorrir
Ao imaginar a poesia num trem a partir
E chegar algum tempo depois.
Ainda falando aqueles versos sobre nós dois.

Poeta, na essência e na alma
Em tantas gritarias e no meio da calma
Encontra vez, ou outra seu caminho.
Poeta, que ainda continua a amar sozinho.

E daqueles tempos, ficou muita coisa perdida
Muita lembrança que não pode ser esquecida

E que, dentro dele, lhe faz todo o bem que há nessa vida!

(A última postagem deste aprendiz este ano, e desejo à você caro leitor, um ano abençoado, cheio de coisas novas, de novas realizações e de muito, mas muito amor. Amor por si mesmo, amor pelo próximo, amor a vida. Amor sem medida. )

Feliz 2015! 

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